No período de tempo seco é sempre comum vermos as cenas de fogaréus onde tem mato seco. Por consequência do mato ser um ótimo combustível para disseminar o fogo, é certo de que um incêndio pode surgir com muita facilidade neste ambiente. Sexta-feira, dia 17/09/21, na divisa do estado de Minas Gerais com o Espírito Santo, na serra da cidade de Cuparaque, houve uma queimada que perdurou por horas. Com o capim seco, por falta da chuva, foi alastrando de forma rápida e queimando alguns hectares de terra. Não se sabe se a queimada foi provocada por donos das terras na tentativa de ‘limpar o pasto’, ou se foi por outras causas.
No domingo, 20/09/2021, foi a vez da região de Sete Pedras passar por uma queimada de grandes proporções. Próximo ás margens da BR e em frente a igreja evangélica Assembléia de Deus, deixou os moradores e os frequentadores da igreja apreensivos. Na segunda-feira seguinte 20/09/21, na parte da manhã, ainda havia resquício de fogo. Também não se sabe o que provocou a queimada, mas esta chegou próxima a algumas casas do local.
Consequência das queimadas
As consequências das queimadas, de modo geral, são prejudiciais, tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana. De forma direta, as queimadas geram destruição ambiental dos biomas e áreas que elas afetam, e elas também emitem gases poluentes e fumaça, que causam mal à saúde do ser humano, quando inalados imediatamente. Outras doenças respiratórias podem ser desenvolvidas pelo contato direto com esses gases, como bronquite, sinusite e rinite.
Essa emissão de gases e fumaça também afeta o meio ambiente. Esses gases desequilibram a temperatura do planeta Terra, aumentando-a, promovendo diversos efeitos negativos, como desequilíbrio do ciclo da água, com ausência de chuvas em diversas regiões do mundo e aumento do nível dos oceanos, em decorrência do derretimento das calotas polares. Lembrando que também causa a morte de vários animais da fauna local e a destruição da vegetação afetada.
Com a diminuição de chuvas, temos a diminuição de áreas de vegetação natural e consequente perda da biodiversidade (fauna e flora). Com a eliminação desses biomas, há o aumento das áreas de desertos ou de processos de formação de desertos. Em suma, haverá um constante desequilíbrio ambiental.